quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O tempo.



Na hora da saudade, da tristeza, do desamparo, é com ele que contamos: o tempo.
Queremos dormir e acordar dez anos depois curados daquela idéia
fixa que se instalou no peito, aquela obsessão por alguém
que já partiu de nossas vidas

No entanto, tudo o que nos invadiu com intensidade,
tudo o que foi realmente verdadeiro e vivenciado profundamente não passa.
Fica. Acomoda-se dentro da gente e de vez em quando cutuca, se mexe,
nos faz lembrar da sua existência.
O grande segredo é não se estressar com este inquilino incômodo,
deixá-lo em paz no quartinho dos fundos
e abrir espaço na casa para outros acontecimentos.

1 comentários:

Helaynne Cullen Hale disse...

adoreeeeý o teexto *--*

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