sábado, 18 de junho de 2011

Mas segure minha mão.


Segure minha mão quando você se sentir agoniada, 
atacada pelos inefáveis vermes arrogantes, ou seja, as pessoas más.
Segure-a com toda a força do mundo. Faça-a sangrar. Quebre meus dedos. 
Mas a segure. Não a solte. Não fuja da luta, a única coisa que é sua, de verdade, é sua alma. Ninguém poderá corrompê-la e retira-la de você. É sua. Não tenha medo. 

Apenas segure minha mão e nada lhe acontecerá. Porque eu lhe dei a minha. 
Sabe, minha alma e de brinde, minha vida inteira. Eu não tenho medo. Sei que está bem com você. Sei que você cuidará bem dela. Sei que você me ama, mesmo obscuramente. 
Eu me ofereço a você assim como um cão sem dono se oferece a uma criança na rua. 
Eu preciso de você. 

Preciso que você esteja do meu lado, falando comigo, me abraçando, 
me beijando, lutando comigo até o fim em qualquer batalha que a vida nos impor. Eu preciso disso. Eu preciso de você. 

Repito isso quantas vezes você quiser até minha língua se desgastar e começar a necrosar, porque nada me faz cansar quando é referente a você, nada me deixa cansado e triste quando é com você, quando eu lembro que é você. Eu lutaria com o demônio se Deus impusesse-me essa condição. Tudo por você. Eu ouço você gritar e antes mesmo de começar a doer o câncer eterno do ódio eu estarei lá para fazê-la sorrir e falar: Eu te amo. Pra todo o sempre, enquanto durar. 
Mas segure minha mão.

Douglas Frank

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